sexta-feira, 27 de março de 2009

Cosméticos


"Durante esta época a figura feminina passou a ter mais valor, e a utilização excessiva do perfume devia-se à falta de higiene. A atividade social obrigava a que houvesse um cuidado pessoal maior.Nesta época, descobre-se também o álcool, extratos essenciais, princípios orgânicos cristalizados, óleos, etc... ficando a alquimia como um ponto alto, visto que a cosmética beneficia cada vez mais com o seu desenvolvimento.Várias cidades européias tornaram-se centros produtores de sabão, que era considerado um produto de luxo, usado apenas por pessoas ricas.Nos finais do século XVI o uso do pó de arroz tornou-se uma condição necessária de limpeza. Os pós perfumados e coloridos tornam-se então parte integrante do arranjo diário dos ricos. Este acessório proclamava a limpeza, o estatuto social de quem o utilizava.A preocupação com o aspecto fez com que as mulheres nobres usassem durante o dia alvaiade, e à noite cobrissem a cara com emplastros de vitelo cru molhado no leite afim de minimizar os efeitos nocivos causados pelo alvaiade.Utilizavam-se também luvas perfumadas, usadas apenas pelos nobres da Corte Européia.Esta excessiva forma de uso de fragrâncias proporcionou a profissionalização da atividade do perfumista.Entre o século XV e XVI, os óleos essenciais continuaram a influenciar a saúde e a felicidade. Pois porque se alguns perfumistas criaram aromas sedutores, bem como mortíferos venenos, as essências serviram também como boa causa de lutar contra infecções."


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